GALAL EDIN EL RUMI:
PAPO FOLCLORE:
Ao misturar diferentes identidades folclóricas, mesmo dentro do mesmo país, perde-se o sentido e as características que identificam a região em questão. É essencial mencionar as origens e a forma de prática em suas raízes ao apresentar folclores de outras regiões. Por exemplo, os Árabes podem apreciar e praticar o folclore ocidental ou Latino, mas devem sempre reconhecer suas origens e contextos. De que país é e de qual região dentro do mesmo país e não do continente que representa.
Cada país segue suas próprias tradições folclóricas, e por isso os elementos podem variar de uma região para outra, mesmo dentro da mesma geografia. A arte, por sua vez, tem a magia de ir além das fronteiras, mas ainda é importante manter o respeito pelas origens e tradições culturais.
Mencionar, preservar e evitar a mistura. Isso é uma demonstração de profissionalismo e respeito à diversidade cultural.
Sabendo isso, e com sua técnica, profissionalismo, respeito, amor e carisma pelo que você representa, com certeza alcançará o que mais deseja. O reconhecimento e o respeito de todos que se sentem realmente sendo representados.
Ser artista é uma profissão, Ensinar além de ser uma profissão, é uma missão e uma responsabilidade mais ainda quando essa profissão não tem ou essa missão não tem base de qualificação em seu país, acaba aumenta mais a sua responsabilidade de conhecer aprofundamento tudo que envolve com toda clareza e certeza a profissão que você escolheu.
Importante sabemos quando e em que momentos podemos generalizar, uma categoria no concurso ou uma mostra por exemplo. Mas mencionando através dos elementos e musicalidades que esclarecem a identidade.
Mesmo que no final, tudo acaba em festa.
"Essa imagem do post por exemplo, é um tipo de folclore árabe, será que basta essa nomeação"?
Khaled Emam
"Muito comum para todos que não falam o idioma árabe, ao ouvirem uma música cantada em árabe, independentemente do seu gênero musical ou sotaque, citarem:
Origem e História:
Princípios e Conceitos:
Práticas e Métodos:
Diversidade e Expressão Cultural:
Importância e Controvérsias:
GIRO SUFI E SEU OBJETICO:
O Giro Sufi é uma prática espiritual associada à
tradição do Sufismo, uma corrente mística dentro do Islã. É conhecido como uma
forma de meditação em movimento, no qual os praticantes giram em torno de si
mesmos repetidamente em um movimento circular.
O giro sufi é considerado uma forma de adoração e
devoção a Deus, buscando um estado de êxtase e união mística com o Divino.
Acredita-se que o movimento circular simbolize a dança cósmica do universo, e
através desse movimento, os praticantes buscam transcender a realidade mundana
e alcançar um estado de comunhão espiritual mais elevado.
Os dervixes giradores, também conhecidos como Mevlevi,
são os praticantes mais conhecidos do giro sufi. Eles seguem a tradição
estabelecida pelo poeta e místico persa Jalal ad-Din Rumi, que fundou a ordem
Mevlevi no século XIII. Os dervixes giradores vestem longas túnicas brancas e
usam chapéus altos cônicos, simbolizando a morte do ego e o renascimento
espiritual.
Durante a prática do giro sufi, os dervixes giradores
realizam uma série de movimentos e gestos ritualísticos. Começam com as mãos
cruzadas sobre o peito e giram lentamente em torno de seu eixo, enquanto mantêm
o olhar fixo em um ponto. À medida que a prática avança, a velocidade do giro
aumenta, e os dervixes entram em um estado de transe, perdendo a noção do eu e
se conectando com a presença divina.
O giro sufi é considerado uma prática espiritual
profunda e intensa, que busca transcender as limitações da mente e do corpo
para alcançar a iluminação espiritual. Além do aspecto místico, o giro sufi
também é considerado uma forma de exercício físico e de meditação em movimento,
proporcionando benefícios para a saúde mental e emocional.
É importante ressaltar que o giro sufi é uma prática
sagrada dentro da tradição do Sufismo e, portanto, deve ser respeitado como
tal. Se você está interessado em experimentar o giro sufi, é recomendável
buscar orientação de um mestre qualificado ou ingressar em um grupo ou ordem
sufi respeitável.
Decidi a escrever este artigo, após de várias profissionais me perguntaram porque ainda não ministrei curso sobre o Mahraganat durante este tempo.
Mesmo que respondi, mas, minha vontade a dizer aqui a minha opinião sobre isso.
Em primeiro lugar, respeitando todos os gostos, sejam musicais ou dança, mas, o motivo deste artigo, no fundo refere o orgulho que temos sobre a nossa cultura com toda sua riqueza e tentar relembrar ela.
Eu, em particular, e com certeza toda a minha geração seja pouco antes ou pouco depois vejam da mesma forma, eu nasci e cresci ouvindo grandes lendas da música árabe, como Umm Kulthum, Abdel Haleem Hafez, Mohamed Abdel Wahab, Fairuz, Wadi3 El Safi e muitos outros que escreveram sues histórias, que continua viva até hoje, artistas da nossa geração como Hany Shaker, Amr Diab, Mohamed Munir, Adaweia, Hassan El Assmar, Angham, Ehab Tawfik e muitos outros com vários estilos musicais continuam atuando.
Nestas gerações a musicalidade tinha seu sentido, envolvia muitos artistas juntos, grandes poetas, grandes compositores e grandes interpretes.
Este elenco todo que se envolvem juntos para levar uma canção ao público, conseguiram por suas qualidades profissionais e talentos, deixar suas musicalidades viva até hoje, e muitos cantores novatos regravam suas músicas.
Podemos dizer que tem um CONTEÚDO, poético e artístico, e isso conteúdo que faz com que nós árabes ou egípcios se orgulha pela a nossa cultura, dizer, eu nasci ouvindo Umm Kulthum , Abdel Haleem, Fairuz entre outros que, por trás deles existe poetas e orquestra, ou ouvindo Munir, Hany Shaker, Walid Tawfik com sua adaptações instrumental em suas musicalidades, mas sempre existe conteúdo.
MAHARAGANAT:
Algo que nasceu de uma brincadeira e deu certo, mas, quando olhamos em o que é?
Vimos uma realidade, Cantores sem canto, musica sem músicos, letra que é escrita por quase ninguém.
Sem nenhum sentido e nem significado, fazendo sucesso? Sim, mas não porque é boa, mas, porque muito dinheiro investido na produção da mídia, e o acesso através das redes sociais e mídia virtual em estalo de dedo alcança o mundo inteiro, e o jovens são os mais consumidores deste estilo porque é geração atual que ouça.
Com avanço da tecnologia, o sucesso alcançado do Mahraganat, acaba influenciando na vida dos verdadeiros artistas e músicos, acabam lutando para sobreviver e não para a fama.
Difícil encontrar um jovem que sabe quem era Umm Kulthum hoje em dia, e isso é lamentável.
Sem falar da arrogância vendo destes cantores, xingar e falar mal das lendas que escreveram história da arte no Egito, que tive na plateia reis, rainhas e presidentes do mundo inteiro.
Ouvir de um cantor, dizendo que ele tem mais publico de Umm Kulthum, quem era Umm Kulthum, isso é fim de mundo, e lamentável que isso vem no berço da cultura e arte no mundo árabe.
A riqueza artística e cultural deve ser mantida e preservada e dá a continuidade com os verdadeiros músicos e cantores que tem qualificações e talento.
Um grande conflito entre cantores do Mahraganat e sindicato dos músicos, que, até poucas semanas era liderado pelo cantor Hany Shaker,conhecido como príncipe da música árabe, depois de foi xingado, anunciou sua demissão da presidência do sindicato, lamentável.
MAHRAGANAT E SUA INFLUÊNCIA NA DANÇA ORIENTAL:
Antigamente e até poucos anos atrás, as pessoas apreciavam a dança através da dançarina, sempre digo em meus cursos que, a dançarina faz parte da ORQUESTRA, sua presença no palco, sua leitura, expressividade, hoje, graças ao Mahraganat, ficou o verso, as pessoas apreciam a dançarina mesmo sem ter a noção da dança.
Com nascimento do Mahraganat, era chamado do “Street Shaabi”, e dança Street Dance, tem origem americana todos sabem, ficou febre entre as garotadas, aos poucos, sumiu de vista o nome e a dança, ficou o Mahraganat e levou junto a dança oriental, ai não apenas a música que foi desvalorizada, mas, a dança também.
Cadê os poetas, Maestros, Orquestras, Cantores que sabem o que é nota, o que é agudo e grave e tem um dever, que é tocar a alma de quem ouça?.
Khaled Emam
Antes de explicar isso, precisamos entender o que significa Harém. Isso nos leva aos séculos 15 à 19, época onde o oriente médio era conhecido como "Bilad El Sham", juntando ao Iraque e Egito.
Essa época, as regiões eram governados por Reis, Khalifas, Sultão, príncipes. No Palácio de cada um existia um acervo especial para o rei, chamado "El Haram", e que dizer pertence sagrado do rei ou Sultão, e nele tinham "Al Harim" ou as mulheres que pertencem o Sultão.
Pela história, eram quarenta mulheres, essas mulheres são compradas do mercado dos escravos, escolhidas por mandante do Sultão, tem que ser novas, rosto bonito, dentes bonitos, cabelos longos, após a escolha são levadas ao Palácio do Sultão.
São acervo do Sultão ou "El Haram" que é o Harém, elas serviram o Sultão, quando recebe uma visita nobre, tinha seu poeta citando a poesia e o músico que tocava Al Oud, o canto era em forma do muwashah, e Haram do Sultão acompanham com dança e repetição do canto. A dança não tinha base especifica, apenas para apreciar o momento.
O nome dessas mulheres do Harém, conhecidas como GAWARY, plural de Gareya, e lógico mulheres vendidas no mercado dos Escravos, não tem a capacidade de ser culta ou poetiza.
As imagens quando busca na Internet sobre awalem, Harém, vai aparecer muitas pinturas imaginárias como este, sem registro, ou seja, não podemos usá-lo como referência.
Quando seus fontes são escritos por escritores estrangeiros, existe a nomeação pessoal, e as traduções mudam em várias partes o sentido verdadeiro. Exemplo, Odalisca em Árabe não quer dizer Alma, mas, GAREIA.
Awalem, pertence outras épocas, mesmo que refere dançarina, assim como Ghazeia ou Odalisca. Mas importante saber a diferença entre cada época e cada nome.
POR TRÁS DE UMA MÚSICA.
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MÚSICA AL ATLAL DE OUM KALHTOUM.
Escrita por “Ibraheem Nagy” e Composição do “Riyad Elsumbati”.
Em muitas vezes, quando ouvimos uma canção que envolve uma
poesia, as frases, melodia e voz, mexe com nossos sentimentos, nossa imaginação
mais ainda quando conhecemos a mensagem da música.
As vezes até desce lagrimas quando a canção toca a nossa
alma ou nos faz relembrar certos momentos ou acontecimentos, o sentimento do
poeta expressada através das suas palavras.
Em alguns momentos, as vezes ultrapassa isso, uma inspiração
ou motivação única, que somente o poeta que tem o tamanho da sua verdade
sentimental.
Caso da música “Al Atlal”, interpretada por a dama da música
árabe Oum Kalthoum.
Al Atlal, um dos maiores clássicos na música árabe, aquele
tarab que carrega um sentimento apenas o poeta que viveu, mas conseguiu
expressar aquele momento que viveu em uma forma que acabou envolvendo a todos
sem saber de onde vem, e ela nasceu de uma história surpreendente do grande
poeta Ibraheem Nagy.
Ibraheem Nagy, amou a sua vizinha, aos seus 16 anos viajou
para estudar a medicina, quando voltou soube que a sua amada se casou, e ele
não conseguiu esquecer o amor que estava guardado durante este todo tempo a
ela.
Quinze anos depois, na madrugada, recebeu um homem em torno
de quarenta anos de idade, pedindo ajuda dele para socorrer a sua esposa,
estava no momento de parto e com complicações, na casa do homem a esposa estava
com lenço cobrindo seu rosto o estado dela era difícil e ele tentando
socorre-la, sua respiração começou a ser fraca, perdendo a consciência, quando
o “Nagy” pediu a eles a descobrir o rosto para ajudar ela a respirar, quando o
rosto foi descoberto, era grande surpresa para ele, aquela mulher, é o grande
amor da vida dele que nunca esqueceu a ela.
Ibraheem Nagy, mesmo que tinha passado longo tempo longe
dela, sempre guardava seus sentimentos por ela, e como uma pessoa sensível
,ama, não conseguiu segurar suas lagrimas neste momento deixando todos por
volta sem entender nada, após que terminou o parto, ele foi embora para sua
casa, e frente da porta da sua casa, sentou e escreveu a sua poesia “Al Atlal”,
e pediu a Oum Kalthoum que cantasse, e com pequenas mudanças em algumas frases,
Oum Kalthoum interpretou a poesia com composição do grande compositor “Riyad
Elsumbati”.
Riyad El Sumbati brilhou na composição do Al Atlal,
trabalhou a maior parte da composição com instrumentos totalmente oriental, Al
Atlal se considera entre os 20 maiores clássicos da música árabe.
Verdades, surpresas, dores, vários sentimentos por traz de
uma poesia e por traz de uma canção!
Até mais,
Khaled Emam
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Importância da imagem ao referenciar uma dança especifica que refere um povo especifico.
Como dizem uma imagem vale mil palavras, mas, quando a imagem realmente fala por seu conteúdo, ao contrário aquelas mil palavras acabam perder seu sentido quando a imagem não combina.
Mais ainda quando a imagem não refere um produto, mas refere uma cultura, e intenção que ela representa esta cultura ou aquela época, a escolha de imagem incorreta invés de identificar o assunto referenciado, acaba criando uma visão totalmente incorreta, as informações querendo ou não, fixam naquela imagem referenciada do assunto.
Pensamos em montar uma pesquisa ou um estudo sobre um tema, e lógico para a tema precisa ter identificação, o que a maioria faz e é o caminho natural, vá nos sites de pesquisa e digite o nome do tema, a parecer milhões de imagens e em muitas delas até existe texto no link que refere à onde a imagem postada, seja em site ou em blog.
Achou na internet, é porque existe, tem texto nela, é informação, e com isso vem o grande erro de muitos, é escolher imagem ou texto sem ter a certeza que realmente a imagem refere aquele povo ou aquela época, ou o texto é em fonte segura.
Em muitas vezes e isso vem se repetindo, observar a mesma imagem relacionada vários temas que na maioria das vezes são épocas totalmente diferente, povo totalmente diferente, e quando tem diferenças nas épocas e povo lógico tem diferenças de modo de vestir e nas características que pertence a seu tema.
CITAÇÃO DE POVOS EM ÉPOCAS QUE ELES NÃO FAZIAM PARTE.
O mesmo que uma simples imagem faz, as mil palavras, ou deixa certezas ou deixa dúvidas, as dúvidas surgem quando começar a conhecer aquela época onde uma imagem foi referenciada para época errada, normal que, você pergunta a si mesmo, mas o povo da aquela época é o mesmo dessa época, isso é porque a imagem tinha visto antes e em temas diferentes.
IMPORTANTE SABER QUE.
A cultura árabe em especial a cultura egípcia, passou por várias épocas, e cada época tem suas imagens, nomes, características e tudo que envolva.
Existe diferenças, aliás grandes diferenças por exemplo entre “ODALISCA - GHAWAZEE E AWALEM”. Ou seja, na época dos califas, sultão não tinha Awalem (Awalem do Hérem), as Awalem são da rua Mohamed Ali no Cairo e tem sua época, o uso de imagem seja foto ou pintura de uma época, deve referenciar tanto a identidade e tanto a época relacionada.
“E com certeza errar na imagem é errar no conteúdo”.
Caso de imagem do texto, o jarro existe em alto Egito e Baixo Egito, aliás até no Cairo, mas ao falar da imagem eu tenho que referir apenas uma região, pelos outros detalhes da imagem.
Muwashah, Lama Bada Yatathana.
Muwashah árabe “Turathy”, faz parte da história da música.
Pertence “Makam Nahawend”, um dos mais conhecidos e mais antigos do muwashahat árabe.
Muitos dos cantores, bandas e grupos interpretaram este muwashah.
Mas a primeira gravação foi em 1910, pelo cantor egípcio “Sayed El Safty”, depois pelo cantor “Mohy Eldin” em 1920.
Varias cantores no tempo moderno e atual regravaram “Lama Bada”, como a cantora “Mary Jibran, Nadra Amin, Fairuz e Souad Mussa”.
“No livro Egito Tradução E Arte, tem informação mais profunda sobre o Muwashah e sua construção”.
Khaled Emam
A Essência na dança oriental.
A dança do ventre “Raks Sharki”, faz parte do mundo oriental, antes de ser levado ao nível profissional, existe dentro das nossas casas, festejos e comemorações.
Não é dança sem música, e não é musica sem mensagem, a maior parte da musicalidade que está usada na dança do ventre, vem acompanhada com poema, letra não é musica igual a outro mesmo que a dança seja a mesma.
Para o oriente isso é simples, pelo entendimento da dança e da musicalidade também, sabe como dança, e sabe o que tem na mensagem da música, não precisa esforço para poder expressar o sentido da música e do momento.
Para o ocidente, isso é maior desafio, a preocupação com a dança como técnica, ritmos, marcações, giros e deslocamentos acaba sendo a própria dança, e isso se torna com que qualquer uma musica cantada se iguala em sua expressão e nisso perde o mais importante na dança que é sua essência, sua alma.
Numa entrevista feita com o grande superstar egípcia, Fifi Abdo, perguntaram ela que praticamente tem dança do ventre no mundo inteiro, o ocidente pratica a dança oriental, qual a diferença entre o oriente e o ocidente.
E sua resposta foi, nós criamos e o ocidente cópia nossa criação.
E isso é uma pura verdade, na criação você se expressa, se manifesta a música em forma da dança, na cópia acaba copiando uma coreografia de um certo estilo, digamos um Tarab, quando a música é Tarab, acaba interpretando todas as musicas da mesma forma, enquanto cada música é diferente da outra em sua mensagem.
A dança oriental, é uma expressão de sentimentos em forma de movimentos que sua base são os ritmos e técnicas.
A pratica da dança oriental no ocidente, exige muito mais estudos que a pratica no oriente, além de aperfeiçoar em técnica, necessita conhecer a musicalidade do mesmo grau da importância da técnica e talvez mais.
As vezes a pratica da oriental dance no ocidente para quem assiste, ajuda na desvalorização da essência, e isso por conta da falta do conhecimento pelo musicalidade, mas, a partir do momento em que um profissional postou sua obra em redes sociais ou mídias, esta sendo vistas pelo mundo inteiro, e a quem entende a mensagem da musica ou até na dança com certeza sentirá a falta da alma na dança, e alma neste ponto é a essência.
O oriental dance oi dança do ventre é um estilo único, o que muda é como você transmite até a quem assista.
É muito comum quando é árabe assistindo uma apresentação de uma dança, e a musica é cantada, ou até apenas instrumental de musica cantada, cantamos juntos, sentimos a poema e será muito bonito de sentir esse poema transformada em movimento.
O estilo clássico ou o tarab por exemplo, são estilos ricos em musicalidades, poemas, na maior parte mexe com nossos sentimentos, seja lembranças, sonhos ou momentos vividos, todas estas mensagens da canção precisam ser conhecidas, estudada e sentida e transformada em movimentos.
A essência é a alma da dança, o publico precisa também sentir o significado da canção em forma de movimentos, a expressão que transmite a mensagem.
Por isso o oriental dance é muito além de uma simples dança.
Dabka do Jordânia.
اهداء الى الشعب الاردنى والفلسطينى الشقيق
Para esclarecer isso em forma simples vamos conhecer estes itens.
SAIDI:
- O Saidi tem origem egípcia e um estilo único.
- O Saidi tem seu ritmo e sua musicalidade.
- O Saidi tem suas características em vestes.
- O Saidi baseado em Tahtib.
- O Saidi feminino tem suas marcações, vestes, acessórios e acompanha a musicalidade saidi.
DABKE:
Khaled Emam
Insta: @khaledemamofficial
A Diva Fifi Abdo.
Na música árabe assim como na dança, existe estilos que obriga empolgação do público tanto com a música e tanto com a dança, outros estilos de dança exigem o silencio do público e a entrega completa da bailarina com a música, a sintonia entre a música e a letra para poder interpretá-la.
O Tarab é praticamente o verso do shaabi, quando ouvimos um tarab entramos em sintonia com a música, e quando assistimos um tarab, entramos em sintonia com a musica e também com a dança.
Khaled Emam
Insta: @khaledemamofficial
Tamr Henna
O FALLAHE - Sharqueia Folk Troup.
A influência da região Fallaheen na dança oriental é muito grande, desta região podemos dizer que surgiu os Ghawazes, awalem, antes que elas ir pro Cairo. Além das grandes variações rítmicas e maneiras de interpretar.
Presenciei por muitas vezes varias comemorações, como a coleta de algodão, Mawalid, são comemorações e costumes sobrevive até hoje, faz parte da vida deste povo, e nestas comemorações que vem o fallahee como folclore.
Trajes:
Os trajes e acessorios do fallahe é totalmente diferente que os outros folclores egipcios, a Galabeya masculina tem corte diferente, altura diferente, a "Taqueia" na cabeça é diferente do saidi, o modo de dançar, como também as trajes e acessorios femininas.
Existe varias maneiras, vestes, coreografias para apresentar o fallahee no palco em forma artistica e teatral.
O vídeo é do festival internacional Asswan, realizado pelo ministério da cultura, o grupo folclórico é de origem Fallaheen, cidade El Sharqueia.
" Vive o presente, preservando o passado"
Khaled Emam
Insta: @Khaledemamofficial
Luxor Folk Toup – Saidi
Continuamos com o folclore, que é um assunto de grande importância, e trago hoje mais um grupo folclórico do Egito, Luxor Folk Troup, que representa cidade do Luxor no Egito.
- O que esperamos em uma coreografia folclórica.
- Que mensagem ela representa
- A criatividade dentro das obrigações
Luxor, uma cidade de alto Egito, rica com sua história e suas construções faraônicas, praticamente o berço do Saidi, foi capital do Egito na época dos antigos egípcios, a quase 1000 km da cidade do Cairo.
E falando em folclore, é terra de grandes ícones da música e danças folclóricas como família Quinawy, que tive o prazer em trazer duas destes grandes cantores do saidi aqui no Amaren Festival.
- Quando a gente estar numa banca de júri, a gente espera ver isso, a raiz sendo mantida, a criatividade, usados os elementos e características do estilo, cada gênero faz a parte dele. - O bonito neste vídeo é isso, momentos de solo masculino, mostrar os passos, habilidade do bastão, recolher e e deixar o momento do solo feminino, como podemos ver são praticadas todas as marcações e características de saidi feminino, e depois a integração dos dois mantendo as características.
Como no Brasil e geralmente no ocidente não tem muitos grupos que tem em suas integrantes bailarinos e bailarinas, a maioria apenas feminino, tentam manter as características feminina e não substituir o homem pela mulher por falta da existência masculina, use o que vocês tem e coreografa em cima disso.
* Acerto da musicalidade* Acerto de vestes* Acerto de passos e marcações de cada gênero* manter as características e a originalidade* O Uso de elementos apropriados* A criatividade
Com certeza sentimos a originalidade, a raiz, o folclore é isso, quando mais original é, mais bonita é.
Khaled Emam
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